Perdas salariais de servidores de nível superior representados pelo Sintergs podem superar 35%

Perdas salariais de servidores de nível superior representados pelo Sintergs podem superar 35%

As perdas salariais dos Técnicos-científicos, Especialistas em Saúde e Extranumerários podem superar 35% até o fim de 2018 caso o Governo do Estado não conceda reposição salarial. O estudo do Sintergs, que representa as três categorias de servidores do estado de nível superior, foi entregue na Casa Civil do Palácio Piratini na segunda-feira (09/06).

A projeção do Sintergs toma como base as perdas já obtidas, os reajustes não dados e a inflação projetada, que pode ser ainda maior. 

O encontro com assessores da Casa Civil é o segundo de uma série que o grupo de trabalho realizará para discutir as perdas das categorias representadas pelo Sintergs e os encaminhamentos que podem ser feitos. Na próxima reunião, que deve ocorrer no fim de junho, serão encaminhadas as minutas dos Projetos de Lei para análise dos técnicos da Casa Civil. 

“Estamos cientes da situação do Estado. Mas o governo precisa entender a situação do nosso associado. Por isso, de forma bem prática e objetiva estamos nesse grupo de trabalho discutindo em que o governo pode atender nossa categoria. E elencamos uma série de pontos que não representam aumento de gastos. Estamos fazendo o tema de casa. O governo precisa ser sensível”, destacou o presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa.

Na última reunião, a direção do Sintergs ficou de apresentar uma lista de nove propostas sem impacto financeiro para o governo e outras seis propostas que representam baixo impacto financeiro.

O grupo de trabalho é formado por três representantes da diretoria do sintergs e por dois assessores do Secretário-chefe da Casa Civil. No próximo encontro, no fim de junho, o mérito das propostas deve ser analisado em conjunto.

“A inflação existe e cresce a cada dia. Estamos sendo pressionados pelo nosso associado. Em o governo não acenando com alguma coisa, nossa categoria não poderá ficar inerte. Mas quero crer que o governo está sensível com nossa categoria e que o grupo de trabalho vai avançar na sua tarefa de analisar a situação dos Técnicos-científicos, Especialistas em Saúde e Extranumerários”, salientou o 1º Vice-presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier.

Participaram da reunião, além da diretoria do Sintergs, a chefe de gabinete da Casa Civil, Cristiane Zinelle Ferreira Lohmann, e a assessora superior da Casa Civil, Rosa Maria Riegel Bertolucci.

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