Para Sintergs, Governo Sartori não tem projetos concretos para resolver situação do Estado

Para Sintergs, Governo Sartori não tem projetos concretos para resolver situação do Estado

Lamentações por parte do Governo e mais uma vez a notícia de que o servidor público estadual será penalizado. Esse pode ser o resumo do que foi o encontro das entidades sindicais com o Governo do Estado, na manhã desta quinta-feira (29/10), no Palácio Piratini, com a presença do Chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e com o Secretário Estadual da Fazenda, Giovani Feltes.

Aos sindicalistas foi possibilitado apenas realizar seis perguntas. O encontro durou cerca de duas horas. Para o presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, que participou da reunião, mais uma vez o Governo do Estado sacrifica o servidor público. Diz ainda que faltam propostas do Governo Sartori para resolver o problema.

“O Governo não tem projetos, iniciativas, concretas para alavancar o Estado. O desconto dos dias parados durante a última greve é um exemplo bem claro de como esse governo trabalha. Ficamos duas horas reunidos. Mas não se vê uma solução. Nem ao menos uma tentativa. É só discurso e número sobre a crise. Não se vê na equipe do Governador ações de enfrentamento”, destaca Joanes.

Ainda para o presidente do Sintergs, a redução dos valores Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de 40 para 10 salários mínimos demonstra que será o servidor público que vai pagar a conta devido ao descumprimento da Lei Brito, esse último que também foi governador do Estado e é do mesmo partido do Governador Sartori (PMDB).

“Os servidores penalizados pela Lei Brito levaram vários anos para vencer o processo judicial e agora será penalizado mais uma vez. Se os deputados estaduais aprovarem essa aberração, pelo menos de parte do Sintergs, trabalharemos para que aqueles deputados que votaram a favor da redução das RPVs não sejam reeleitos”, adianta o presidente do Sintergs.

Ao fim do encontro, em entrevistas à imprensa, foi confirmado que o Governador Sartori irá procurar os chefes dos outros poderes para pedir que eles paguem o 13º salário dos seus servidores mediante empréstimos no Banrisul e a sexta rodada do ajuste fiscal será lançada até meados de novembro.

O Piratini alega ainda que, possivelmente, não terá o valor suficiente para repassar ao Judiciário, Assembleia, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas a título de acerto da gratificação de final de ano com os seus servidores.

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