Sintergs repudia agressão e apoia o trabalho da fiscalização agropecuária

Sintergs repudia agressão e apoia o trabalho da fiscalização agropecuária

O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do RS (Sintergs) repudia as agressões que os fiscais estaduais agropecuários, categoria representada pela entidade, vêm sofrendo pelo Interior afora. O sindicato apoia os colegas e a fiscalização agropecuária, que constantemente são alvos de represálias em razão da natureza do trabalho.

Em São Gabriel, a atividade vem sendo atacada por um criador de conteúdo digital que já foi candidato a vereador por três vezes e vem postando fake news em suas redes sociais. O vídeo gravado pelo sujeito em questão está sendo analisado pela assessoria jurídica do Sintergs.

“A categoria tem atribuições de extrema importância para a saúde pública. As ações da fiscalização têm o objetivo de proteger a população e é lamentável que uma pessoa que deseja exercer uma atividade pública, como a vereança, demonstre tanto desconhecimento”, disse a diretora do Sintergs Angela Antunes.

Saiba mais sobre o caso:

Na sexta-feira (21/7), dois fiscais estaduais agropecuários apreenderam e inutilizaram 38 litros de leite cru e 32 queijos sem inspeção transportados em dois veículos. A ação ocorreu durante barreira de trânsito em estrada no interior do município. Ao todo, 23 carros foram abordados. A atividade foi realizada em parceria com a Brigada Militar (BM), com a participação de três policiais da Patrulha Ambiental (Patram). Diferentemente do que está sendo comentado, as abordagens aos veículos são feitas aleatoriamente e não de forma intencional.

Ao contrário do que vem sendo propagado nas redes sociais pelo criador de conteúdo digital, os produtos não foram pisoteados pelos servidores. O leite foi descartado no local e o queijo amassado com as mãos para descarte no aterro municipal. Os produtores foram orientados a procurar o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) para regularizar a produção. Vale ressaltar que lavrar auto de infração e outros atos de fiscalização é uma obrigação dos servidores da categoria sempre que encontram irregularidades.

Foto: Patram/BM

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