Diante da decisão do PDT de deixar base do Governo Sartori, Sintergs pressiona deputados para que votem contra Pacote de Maldades do Piratini
Após decisão de desembarcar do Governo José Ivo Sartori, o Sintergs percorreu gabinetes na tarde desta segunda-feira (11/04), na Assembleia Legislativa, pressionando para que deputados do PDT de fato votem contra o Pacote de Maldades do Governo Sartori.
A saída imediata do PDT da base do Governo Sartori foi aprovada, na noite desta segunda-feira, com os votos de 95% dos integrantes do diretório estadual que participaram da reunião com a presença do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi.
As únicas vozes em defesa da permanência do PDT no Governo foram dos deputados Gilmar Sossella e Vinícius Ribeiro. Aliás, ambos deputados foram cruciais para o Palácio Piratini, no fim de 2016, como forma de garantir a aprovação do PL 242 (extinção de oito fundações estaduais).
Na Assembleia, em reunião com o deputado estadual Gerson Burmann (PDT), além de tratar sobre os projetos que fazem parte da segunda parte do Pacote do Governo Sartori, o 1º Vice-presidente do Sintergs, Engenheiro Guilherme Toniolo, salientou a importância da Secretaria Estadual de Obras para o RS, a qual está na iminência de ser desmantelada. No início de abril, Burmann deixou a pasta. O Secretário de Governança, Carlos Búrigo, assumiu as funções de forma interina.
Já no final do dia, o Sintergs, juntamente com o presidente do Sindicato dos Engenheiros (SENGE-RS), Alexandre Mendes Wollmann, na sede do PDT, em Porto Alegre, entregou a deputados e lideranças da sigla documento assinado por 11 entidades.
No texto, Sintergs, Afagro, Ugeirm, Sindsepers, Sindispge, Sindicaixa, CGTB, SENGERS, Seasop, Ceape e Sindpers solicitam que os parlamentares pedetistas votem contra os projetos do Piratini que atacam e subtraem direitos dos trabalhadores.
Para o Presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier, a saída do PDT da base do Governo representa uma espécie de meia vitória. Para ele, o partido de fato decidiu, entre calorosos discursos, a saída do governo. No entanto, acrescenta, nada garante que os parlamentares votarão contra os projetos do Executivo. “Temos que continuar em alerta máximo e manter trabalho de pressão”, destaca Nelcir.
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