Centrais sindicais entregam pedido de reajuste do mínimo regional na Casa Civil

Centrais sindicais entregam pedido de reajuste do mínimo regional na Casa Civil

As principais centrais sindicais do Estado – CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, NSCT e UGT – reuniram-se na tarde de quarta-feira (30) com o chefe da Casa Civil do governo gaúcho, Otomar Vivian, para entregar a pauta de reivindicações em relação ao salário mínimo regional.

As centrais querem reajuste de 8,43% e a inclusão de novas categorias de atividades, o que elevaria o piso dos atuais R$ 1.196,47 para R$ 1.297,33. O índice é composto pelo aumento do salário mínimo nacional, de 4,61%, e 3,65% referente à diferença entre a relação do menor piso e o salário mínimo vigente entre 2002 e 2004 e de 2018.

O presidente da CGTB no Rio Grande do Sul, Nelcir André Varnier, foi um dos participantes da reunião. “Nossas demandas, entregues no documento, são uma boa oportunidade para o governo atender demandas represadas há anos, dando condição de protagonismo ao governo Eduardo Leite”, disse. Nelcir também é diretor-presidente do Sintergs.

Além do reajuste, as entidades sindicais também reivindicam a fixação do salário mínimo regional na Constituição do Estado – o piso é hoje regido por uma lei federal – e a garantia de que o vencimento deve ser aplicado também aos servidores públicos estaduais. Atualmente, cerca de 10% dos funcionários recebem menos que o mínimo praticado no Rio Grande do Sul.

O documento entregue ao governo do Estado argumenta que o piso, ao contrário do que alguns setores empresariais afirmam, significa “um poderoso instrumento de democratização da renda, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida para três milhões de trabalhadores e trabalhadoras gaúchos”.

Também defende que a valorização do mínimo pode contribuir tanto para o crescimento quanto para a estabilidade da economia gaúcha, na medida em que tem potencial de gerar uma sólida circulação de consumo para crescimento sustentável.

O secretário Otomar Vivian anunciou que o governo pretende enviar à Assembleia o plano de reajuste do mínimo regional ainda em fevereiro.

 

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