Mais de um 1 milhão de pessoas saem às ruas a favor da educação
Entre 1 milhão e 2 milhões de pessoas, segundo os organizadores, em mais de 200 cidades do país, saíram às ruas nesta quarta-feira (15) para protestar contra os cortes orçamentários na educação e pela defesa da ciência, da pesquisa e das universidades públicas ameaçadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). O Sintergs e a CGTB estiveram presentes nas manifestações pelo Estado.
Os atos, que ficaram conhecidos como 15M, deram partida à uma mobilização que deverá culminar com a greve geral marcada para 14 de junho, em protesto contra a reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Uma nova manifestação de estudantes e professores foi marcada para 30 de maio em todo o país.
Em Porto Alegre, uma multidão ocupou as ruas com palavras de ordem pela educação pública e gratuita e contra os cortes orçamentários, que ameaçam o funcionamento das universidades federais no segundo semestre do ano. Perto de 50 mil pessoas estiveram reunidas primeiro na Faculdade de Educação da UFRGS,no campus central, e depois na Esquina Democrática. De lá, os manifestantes marcharam até o Largo Zumbi dos Palmares.
Em outras capitais as manifestações também foram grandiosas. Em São Paulo, calcula-se que 250 mil pessoas se concentraram no vão central do Masp, na avenida Paulista. No Rio e em Belo Horizonte, o cálculo aponta que 150 mil manifestantes protestaram contra os cortes.
Também houve grandes concentrações em Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Florianópolis (SC), Curitiba (PR), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Manaus (AM),Recife (PE), entre outras cidades.
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