Servidores voltam à Praça da Matriz para barrar pacote que acaba com serviço público no RS
Os servidores públicos do Rio Grande do Sul, juntamente com professores e funcionários de escola, voltaram à Praça da Matriz nesta segunda-feira (27) para barrar a aprovação do Pacote da Morte do governador Eduardo Leite (PSDB), que acaba com as carreiras de Estado e precariza ainda mais os serviços prestados à população.
Pela manhã, centenas de funcionários e professores realizaram um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Estado e, de lá, seguiram em caminhada até a sede do governo. Outros manifestantes e servidores em greve aguardavam a chegada da marcha. A ocupação da praçase manteve à tarde, mesmo com chuva.
A convocação extraordinária da Assembleia, que deve pautar os oito projetos em plenário, iniciou hoje. Os debates e votações, entretanto, ocorrem apenas a partir de terça-feira (28) – após a reunião de líderes definir a escala dos projetos na ordem do dia, marcada para ocorrer esta tarde.
A estratégia do Sintergs, Sinsepe e Sindicaixa é permanecer na Praça da Matriz durante todo o processo de votação, fazendo corpo a corpo com deputados e deputadas e esclarecendo a população sobre os prejuízos das mudanças, caso as propostas sejam aprovadas.
Cinco projetos de lei complementar foram reformulados e protocolados novamente pelo Executivo: os que tratam da previdência dos militares, do Estatuto dos Servidores Civis, do subsídio dos militares, do plano de carreira do Magistério e do subsídio do Instituto Geral de Perícias. A principal delas e mais nefasta para os servidores não foi alterada: a proposta de emenda constitucional que altera as regras previdenciárias e acaba com a carreiras dos servidores.
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