Assembleia geral e ato em protesto por atraso nos salários têm participação intensa

Assembleia geral e ato em protesto por atraso nos salários têm participação intensa

Apesar da temperatura inferior a dez graus, centenas de servidores públicos do Estado reuniram-se em assembleia geral extraordinária, na tarde desta sexta-feira (2), para deliberar sobre medidas contra o atraso no pagamento dos salários.

A assembleia foi realizada na praça Isabel, a Católica, localizada em frente à sede do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) – um dos alvos dos servidores por não exigir do governo o cumprimento da Constituição estadual, que determina a quitação dos salários até o último dia do mês.

No dia 19 de março, o Tribunal de Justiça do Estado reconheceu, com trânsito em julgado (isto é, sem direito a recurso), que os servidores do Estado representados pelo Sintergs têm direito líquido e certo de receberem seus vencimentos em dia e de forma integral, conforme determina o artigo 35 da Constituição estadual.

Servidores de várias cidades do Estado, como Caxias do Sul, Passo Fundo, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves e Pelotas, entre outras, participaram da assembleia. O presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier, justificou o local da assembleia como um ato de pressão ao Judiciário. “É preciso que a Justiça cumpra seu papel e tome decisões jurídicas, e não políticas como vem ocorrendo”, disse.

Depois do ato, os servidores vinculados ao Sintergs participaram do ato unificado do MUS que protestou contra a inércia do poder judiciário em obrigar o governo estadual a cumprir a Constituição. Centenas de manifestantes ocuparam a frente da sede do TJRS e entoaram palavras de ordem para que a Justiça cumpra a lei.

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