Assembleia unificada decide suspender greve temporariamente e convocar reunião para janeiro

Assembleia unificada decide suspender greve temporariamente e convocar reunião para janeiro

Os servidores públicos em greve unificada desde 26 de novembro decidiram em assembleia na manhã desta sexta-feira (20) suspender temporariamente o movimento e permanecer mobilizados se for retomada a votação dos projetos de reforma administrativa. O pacote da morte do governador Eduardo Leite pode voltar à pauta da Assembleia Legislativa no final de janeiro.

Uma nova assembleia geral unificada, reunindo funcionários vinculados ao Sintergs, Sindicaixa e Sindsepe, será convocada para 21 de janeiro (terça-feira), quando será debatida a possibilidade de continuação da greve. Os trabalhadores retomarão suas atividades na próxima segunda-feira (23).

A greve foi motivada pelo parcelamento nos salários dos servidores, que já chega a 49 meses, e também à falta de negociação para reposição salarial há cinco anos. Além disso, reivindica a retirada integral do pacote de reforma administrativa do governador Eduardo Leite, que está em tramitação na Assembleia Legislativa.

Mesmo com a suspensão temporária da greve, o comando unificado será mantido para garantir a mobilização e para planejamento das próximas etapas do movimento.  “O mês de janeiro será de mobilização intensa. Diversas sugestões de servidores foram acolhidas e serão implementadas pelo comando de greve logo depois dos recessos de final de ano”, disse o presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier.

Em caso de funcionários grevistas sofrerem assédio moral no retorno ao local de trabalho, a orientação é para que esses servidores façam contato com o comando de greve e seus sindicatos para que as medidas administrativas e jurídicas cabíveis sejam tomadas.

Também há a recomendação de que os trabalhadores mantenham a mobilização pelas redes sociais e que não afrouxem a pressão sobre os parlamentares, responsáveis pela análise das medidas que prejudicam as carreiras públicas e precarizam ainda mais a oferta de serviços à população – especialmente às camadas mais pobres, que têm no Estado o único acesso a determinados benefícios.

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