Funcionários do Sintergs mantêm proximidade, apesar do distanciamento

Funcionários do Sintergs mantêm proximidade, apesar do distanciamento

Uma equipe mais colaborativa e em sintonia. Assim é o perfil do pessoal que trabalha no Sintergs, especialmente a partir da pandemia, quando a união passou a ser fundamental frente aos desafios. Desde quem está há 21 anos no sindicato, até quem tem menos de seis meses de casa, todos colaboram para resolver as dificuldades impostas pelo distanciamento e pela atividade remota.

“Neste Dia do Trabalhador, reafirmamos a importância de respeitar e valorizar as pessoas e o fruto do seu trabalho. Afinal, somos um sindicato de trabalhadores ”, afirma o presidente do Sintergs, Antonio Augusto Medeiros, que iniciou a gestão dentro da maior crise sanitária recente. “O Sintergs agiu de imediato, tomando todos os cuidados para preservar a saúde dos nossos trabalhadores, o que não poderia ser diferente”, explica.

O trabalho é realizado de forma a resguardar, principalmente os trabalhadores do grupo de risco. Os demais atuam por escala, para que o serviço se mantenha. “É um grande aprendizado manter a estrutura de forma remota, mas com empenho, estamos dando conta com sucesso. Felizmente, não tivemos nenhuma contaminação entre nossos trabalhadores”, destaca o dirigente.

Com a pandemia, um ajuda mais o outro, o espírito de coleguismo cresceu. “Trabalhamos em parceria. Se tem algum problema, sempre saio em defesa, porque considero que quem errou foi a equipe. Afinal, o ser humano é passível de erro, ninguém erra porque quer”, afirma Jarbas Reis de Lima, coordenador administrativo do Sintergs, que está à frente do grupo de seis funcionários e um estagiário.

Desde 2015 no sindicato, Jarbas (foto ao lado), que é bacharel em Marketing, orgulha-se de atuar de forma colaborativa. Os colegas o veem como um líder que delega responsabilidades. “Conto com minha equipe sempre que preciso”, diz o gestor. Entre suas primeiras ações no sindicato, lembra quando providenciou o registro da marca Sintergs. Recentemente, se impôs o desafio de organizar digitalmente a documentação interna.

Histórias que se confundem

Se o associado já ligou ou visitou a sede do Sintergs, certamente já foi atendido por Maria Luiza Valente da Costa. Conhecida por Malu, é a mais antiga funcionária, com 21 anos de trabalho. A simpatia e o alto astral são reconhecidos por todos. Prova disso foi a comemoração surpresa pela passagem de seus 70 anos, em março. Malu ganhou poesia do diretor Joanes Rosa, bolo e parabéns on-line, com participação de servidores estaduais, diretoria e colegas.

Conversar com Malu (foto ao lado) é conhecer de perto histórias de luta sindical, mobilizações, festas e até momentos mais difíceis, como a morte da então presidente do Sintergs, Nadja de Paula, em acidente aéreo em 2007. Foi justamente Nadja que contratou Malu como auxiliar administrativa. Hoje, atua de forma remota, o que a faz sentir falta dos colegas.

Anjo da guarda da informática

Completando 13 de Sintergs este ano, Alexsandro da Silva é chamado pela equipe interna de “anjo da guarda”. Isso porque o trabalho em informática faz o profissional formado em Análises e Desenvolvimento de Sistemas dar suporte em diversas áreas: recursos humanos, financeiro, comunicação… em funções que vão desde orientação sobre tecnologias até sonoplastia e filmagem.

Mesmo sem atender diretamente o associado, Alex (foto ao lado) tem a responsabilidade de fazer toda a parte digital do Sintergs funcionar, da coleta ao processamento das informações. Como principal aprendizado em mais de uma década, o profissional destaca o papel do sindicato de buscar melhorar a vida dos associados.

Comprometimento com o trabalho

Desde que entrou no sindicato, em 2012, a bacharel em Contabilidade Nara Regina Marques de Oliveira é responsável por analisar, conferir e encaminhar os pagamentos e auxiliar a contabilidade das atividades financeiras do Sintergs. Mas a vontade em entender como a estrutura funciona faz com que conheça e acompanhe as rotinas de outras áreas.

Essa vontade em colaborar é resultado de sua personalidade curiosa e da convivência harmônica com os colegas. Segundo a assessora financeira, o fato de a liderança se preocupar com os funcionários, fazendo concessões quando necessário, faz com que todos se empenhem com mais afinco e tenham maior comprometimento.

Organização nas mobilizações

Quem participou de greves conheceu de perto o trabalho da Cármen Lúcia Azambuja Rodrigues, assistente administrativa do Sintergs desde 2017. Ela lembra com saudade das mobilizações, da função que é a montagem de barracas na Praça da Matriz, de levar capa de chuva para os manifestantes e de toda a logística que é promover uma greve de servidores.

Após se formar em Serviço Social, Cármen (foto ao lado) decidiu fazer um curso técnico em contabilidade com ênfase em administração para aplicar seus conhecimentos no trabalho. Entusiasmada, a profissional não vê a hora de poder voltar a frequentar a sede do sindicato e ir para a rua, já que muitas vezes foi a responsável por levar ofícios oficiais ou mesmo distribuir os informativos.

Relacionamento intersindical

O relacionamento do Sintergs com outras entidades sindicais e movimentos sociais tem a participação de Éder Pereira (foto ao lado), que trabalha para o sindicato há dois anos. Porém, sua atuação política começou antes, na CGTB, onde é tesoureiro estadual. Seu trabalho consiste em construir parcerias de lutas e de pautas.

Entre as histórias do Sintergs de maior relevância, o auxiliar administrativo formado em Gestão Pública cita a greve de 2019. Naquele evento, o sindicato, segunda maior representação dos servidores públicos do Estado, protagonizou a mobilização, ajudando a organizar os atos. Para Éder, a greve mostrou a força do sindicato, apesar da tensão das negociações.

Engajamento nas manifestações

Os representantes das regionais setoriais e a diretoria do Sintergs conhecem bem o trabalho da auxiliar administrativa Suria Liz. Há dois anos no sindicato, já atuou em manifestações e eventos e só não está na rua por causa da pandemia. Uma das boas lembranças foi a posse do atual presidente, Antonio Augusto Medeiros. Isso porque participou de todo o processo: desde o envio de convites até a organização da cerimônia e a recepção aos convidados.

Para Suria (foto ao lado), trabalhar no Sintergs a ensinou sobre política e a ajudou a mudar o conceito sobre os servidores públicos. Passou não apenas a respeitar mais, mas também a reconhecer a importância e a lutar pela categoria. Na última greve, seu envolvimento e o da equipe foi tal, que muitos não conseguiam dormir, em razão da preocupação com o destino das mobilizações.

Integração com distanciamento

Desde dezembro de 2020 no Sintergs, Carlos Alberto Machado Alves já se identificava com a atuação sindical e com os movimentos sociais. O estagiário em Direito, mesmo sem conhecer todos os colegas pessoalmente em razão da pandemia, se sente acolhido.

Hoje, Carlos é quem atende os associados que buscam informações e as encaminha ao escritório jurídico, quando o tema é mais complexo. Além disso, o estudante do sexto semestre da UniRitter reúne e organiza os documentos dos filiados para anexar nas ações. Carlos sabe da importância do seu trabalho para resgatar direitos muitas vezes negados aos servidores.

Fotos: Arquivo pessoal

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