Diante da ameaça de ataque às carreiras públicas, Sintergs protocola novo pedido de audiência com governador

Diante da ameaça de ataque às carreiras públicas, Sintergs protocola novo pedido de audiência com governador

Na iminência de que o governo protocole projetos de lei que alteram a carreira dos servidores públicos do Estado, especulada pela imprensa para a próxima segunda-feira, o Sintergs protocolou nesta sexta-feira (4), na Casa Civil, mais um ofício solicitando audiência com o governador Eduardo Leite (PSDB) para tratar das propostas já apresentadas pelo Sindicato. O ofício apela para a necessidade de diálogo do governo com as entidades sindicais, já que não houve resposta ao Sintergs de outros três pedidos de audiência encaminhados anteriormente.

As notícias veiculadas pela mídia dão conta de que os projetos deverão ser encaminhadas à Assembleia na segunda-feira (7), já que o governador convidou os deputados para uma reunião na manhã desse mesmo dia. Em abril, o Sindicato protocolou três minutas de projetos que reestruturam a carreira dos Analistas, Especialistas e Extranumerários. O ofício com o encaminhamento dos projetos foi entregue ao secretário-adjunto do Planejamento, Marcelo Soares Alves.

O objetivo dos projetos era promover a abertura de diálogo com o governo para viabilizar mudanças que possibilitem a adoção de um plano de carreira para esses servidores de nível superior, com a consequente possibilidade de ascensão profissional e remuneração condizente com a formação e com a importância para o serviço público. Mas, de acordo com as informações da imprensa, os pedidos de diálogo parece que foram ignorados.

“Estamos esperando um encontro com o governador, como ele havia prometido, para debatermos sobre a data-base e sobre a reestruturação dos nossos quadro. Mas, conforme tem se noticiado, Leite prefere encaminhar projetos sobre os servidores sem antes conversar com eles. Esperamos que, para apresentar seus projetos, o governador tenha se inspirado nas minutas que protocolamos no inicio do ano”, disse o presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier.

 

 

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