Mateada no Parque da Redenção no Domingo busca sensibilizar população contra extinção da Fepps e Fundação Zoobotânica

Mateada no Parque da Redenção no Domingo busca sensibilizar população contra extinção da Fepps e Fundação Zoobotânica

Os servidores da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps) com o apoio do Sintergs e da Fundação Zoobotânica, num ato contra a extinção das duas fundações pelo Governo José Ivo Sartori, deram uma abraço simbólico no prédio da Fepps, em Porto Alegre, na tarde desta sexta-feira (15/08). Neste domingo, todos os servidores estão convidados a mais uma mateada no Parque da Redenção contra a extinção da Fepps e da Fundação Zoobotânica. A mobilização começará às 10h.

1º Vice do Sintergs em entrevista para O Sul
1º Vice do Sintergs em entrevista para O Sul

No início de agosto, o Palácio Piratini enviou para Assembleia Legislativa dez projetos de lei com propostas que fazem parte da terceira fase do ajuste fiscal. A lista de projetos inclui extinções de três fundações, criação de uma subsidiária do Banrisul — que, futuramente, poderá ter seu capital aberto — e a criação da previdência complementar para os novos servidores públicos.

Entre as propostas está a extinção da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps), da Fundação Zoobotânica, responsável pelo Jardim Botânico e zoológico de Sapucaia do Sul, e da Fundação de Esporte e Lazer do RS (Fundergs). As atividades dessas estruturas serão absorvidas pelas secretarias às quais estão vinculadas: Saúde (Fepps), Meio Ambiente (Fundação Zoobotânica) e Turismo, Esporte e Lazer (Fundergs).

Ao que tudo indica, o governo de José Ivo Sartori e sua base de deputados na Assembleia Legislativa enfrentarão, a partir do dia 18, paralisação geral dos servidores estaduais , segundo o 1º Vice-presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier.

“Estamos preparados para dar uma resposta ao governo. O indicativo é de paralisação por três dias”, comentou o sindicalista. Ele destacou que o movimento do dia 18 foi definido antes do parcelamento dos salários adotados pelo Executivo gaúcho. “Foi quando percebemos que não havia nenhuma perspectiva de reposição de perdas salariais para o funcionalismo.”

Varnier explica que a crise econômica do Estado não gira em torno do funcionalismo como indica o governo. “Todo serviço público passa pelo servidor, como oferecer saúde, educação e segurança sem os funcionários públicos. A sociedade tem que entender que pagar o servidor não é gasto, é investimento.”

Abraço simbólico ao prédio da Feeps
Abraço simbólico ao prédio da Feeps

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