O Servidor Público e a reestruturação do Estado
Por Advogado Humberto Periolo, Diretor do Sintergs
É inquestionável que o servidor público desempenha um papel extremamente relevante na sociedade de um modo geral. Quando ocorrem situações como calamidades e pandemias, todos, dos mais pobres aos mais ricos, dos liberais aos estatistas, demandam serviços públicos, os quais se demonstram ainda mais indispensáveis. Sendo assim, qualquer medida que venha ser adotada pelo governo visando a restruturação do estado, o servidor público terá papel fundamental.
Neste compasso, toda e qualquer implementação de políticas públicas passa pelo trabalho, preparo e competência dos servidores públicos. São eles os responsáveis por garantir as diretrizes políticas estabelecidas pelo Governo do Estado.
O servidor público, com a sua expertise, fornece uma gama de serviços essenciais às ações concretas, porventura, estabelecidas pelo poder público. Sua eficiência e competência afetam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos.
Não obstante a isto, o Estado do RS, através de sucessivos governos, vem implementando políticas que se revelaram nefastas aos interesses dos servidores públicos de um modo geral. Direitos que foram adquiridos ao logo do tempo foram subtraídos e seus vencimentos encontram-se defasados em mais de 60%. Nos últimos nove anos, praticamente não houve qualquer reposição das perdas salariais.
No entanto, a despeito do tratamento dispensado pelos governantes, é importante informar à sociedade gaúcha que os servidores públicos estão prontos e habilitados tecnicamente para trabalharem na reestruturação de nosso estado, no gerenciamento de recursos, incluído orçamentos, pessoal e infraestrutura. São os responsáveis por garantir que as decisões governamentais sejam tomadas de forma transparente, fazendo com que os recursos públicos sejam manejados de maneira responsável e eficiente.
Contudo, é importante reiterar à sociedade gaúcha que os servidores públicos desempenham um papel central na reestruturação do Estado, mormente na condição em que se encontra, trabalhando para estabelecer políticas, fornecer serviços essenciais, promover a transparência, impulsionar a inovação e representar os interesses públicos. Sua contribuição é vital para o funcionamento eficaz e democrático do Estado.
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