Servidores da SES acompanham distribuição das vacinas que chegam ao RS
Desde o dia 19 de janeiro, quando começaram a chegar os primeiros lotes de vacina contra a Covid-19 ao Rio Grande do Sul, dezenas de servidores participam de força-tarefa para a entrega das doses às 18 regionais. Só da Secretaria Estadual da Saúde (SES), são aproximadamente 120 profissionais envolvidos, entre Capital e Interior. Destes, metade são médicos, enfermeiros e farmacêuticos, além de servidores da tecnologia da informação e comunicação. A outra metade são servidores de nível médio, como motoristas e auxiliares administrativos.
Para garantir que as vacinas chegarão ao destino com a eficácia preservada, a temperatura é verificada constantemente, em todos os pontos do trajeto. “São produtos termolabeis, que precisam ser mantidos em uma temperatura de 2 a 8 graus, desde o laboratório até ser aplicado”, ressalta Tani Ranieri, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). As vacinas são transportadas em caixas com termômetro e climatizadas . Este trabalho de verificação é feito pelos servidores que atuam no Programa Estadual de Imunizações.
Com os três primeiros lotes de vacina que chegaram, sendo dois da Coronavac e um da Astrazeneca, será possível atender 100% da população indígena e 100% dos residentes em instituições de longa permanência para idosos (ILPI), explica Tatiana Castilhos, responsável técnica da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cead) da SES. Até este momento, será possível imunizar 60% dos profissionais que atuam na área da saúde no Estado.
Além de toda a logística de armazenagem e distribuição dos lotes, Tatiana explica que a próxima etapa desta força-tarefa será o suporte pós-vacinação. Por meio do acompanhamento dos eventos adversos, os servidores da Saúde passarão a avaliar e registrar as reações. Neste sentido, o número de servidores envolvidos poderá aumentar, pois a campanha se estenderá por alguns meses.
Segundo o diretor 1º vice-presidente do Sintergs, Elpídio Jaques de Borba, também membro da mesa diretora do Conselho Estadual de Saúde, os trabalhadores do SUS exercem papel fundamental no acompanhamento e na implantação efetiva da vacinação em todos os municípios do Estado. “Devem ser elaboradas estratégias para monitorar e fiscalizar a destinação, respeitando rigorosamente os grupos prioritários e denunciando possíveis irregularidades. Só assim o processo se mostrará transparente, servindo como incentivo à imunização”, acrescenta o dirigente.
Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
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