Sintergs cobra uniformização de critérios de compensação de jornada na 11ª CRS

Sintergs cobra uniformização de critérios de compensação de jornada na 11ª CRS

Sindicato questiona restrição de horários para compensação adotada em Erechim e pede reavaliação para garantir isonomia entre servidores estaduais da Saúde.

O Sintergs manifestou preocupação quanto aos critérios adotados para a compensação de jornada de trabalho dos servidores da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), sediada em Erechim. Ofício foi encaminhado para a coordenação da unidade, solicitando esclarecimentos, nesta quarta-feira (14/05).

O principal ponto de questionamento do Sindicato refere-se à forma como a 11ª CRS tem interpretado e aplicado a Ordem de Serviço nº 011/2015 da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Essa normativa autoriza a compensação de até duas horas diárias, mas sem delimitar faixas específicas de horário.

No entanto, segundo apurado pelo Sintergs, a 11ª CRS passou a restringir a compensação ao intervalo de uma hora antes e uma hora após a jornada ordinária, o que representa uma prática diferente da adotada por outras Coordenadorias Regionais de Saúde, que permitem maior flexibilidade.

Em defesa do princípio da isonomia e da uniformização dos procedimentos administrativos em toda a estrutura da SES, o sindicato propõe a reavaliação dos critérios atuais e a retomada do modelo anteriormente praticado, que não previa fixação de horários rígidos para a compensação.

Para a 2º Vice-presidente do Sintergs, Priscilla Lunardelli, a medida asseguraria a plena efetividade da Ordem de Serviço e garantiria igualdade de condições para a organização da jornada dos servidores em todo o estado.

Caso a 11ª CRS mantenha a orientação atual, o Sindicato requer, de forma alternativa, informações detalhadas sobre a compatibilidade da nova diretriz com a ordem de serviço vigente, as razões administrativas que motivaram a mudança e a existência de eventuais instruções superiores formais que embasem a decisão da coordenadoria.

“Nosso objetivo é assegurar a transparência administrativa e avaliar os impactos dessa medida na jornada de trabalho dos servidores, sempre pautados pelos princípios da legalidade, da isonomia e da razoabilidade”, afirma Priscilla Lunardelli.

Confira a íntegra do ofício

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