Sintergs convida todos para mobilização na AL para impedir votação do Regime de Recuperação Fiscal

Sintergs convida todos para mobilização na AL para impedir votação do Regime de Recuperação Fiscal

Todos os representados do Sintergs estão convidados a cerrar fileiras na Assembleia Legislativa, a partir de segunda-feira (29/01), durante convocação extraordinária que pretende votar o Regime de Recuperação Fiscal do Governo Sartori.

Nesta quarta-feira (24/01), o Governador Sartori enviou convocação extraordinária para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Na pauta, o Regime de Recuperação Fiscal, que o estado tenta assinar com a União Federal.

Segundo comunicado enviado pela Casa Civil aos deputados e deputadas do Parlamento gaúcho, a convocação será de uma semana, do dia 25 a 31 de Janeiro. As votações em plenário devem ocorrer nos dias 29, 30 e 31. Ou seja, a partir da próxima segunda-feira (29/01).

“Todos estão convidados a junto com o Sintergs e as demais entidades derrubar esse Regime de Recuperação Fiscal que pode penalizar e humilhar ainda mais o servidor público estadual e não vai solucionar os problemas do RS. No fim de 2017 impedimos a votação desse Regime de Recuperação Fiscal e agora vamos fazê-lo novamente”, destaca o presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier.

Em dezembro de 2017, Sartori se encontrou com o presidente Michel Temer para definir o cronograma de ações que o Estado terá de cumprir a partir do momento que o acordo passe a valer. Na época, ele ainda tentou pressionar os deputados para aprovassem o Regime antes do recesso de fim de ano. Porém, na última sessão de 2017, em 22 de dezembro, o Legislativo debateu e não votou o Plano devido a pressão dos servidores públicos e a grande mobilização realizada na Assembleia Legislativa.

O Governo gaúcho vem vendendo a ideia de que a única saída para a suposta crise financeira do Estado é a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Mesmo partidos da base, no entanto, questionam as pesadas contrapartidas que trariam efeitos por mais de 20 anos. Alguns dos efeitos do Regime são o congelamento da folha do funcionalismo e a proibição de contratações de novos servidores públicos por três anos.

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