Sintergs e Assagra cobram agenda para tratar sobre a falta de condições de trabalho na SDR

Sintergs e Assagra cobram agenda para tratar sobre a falta de condições de trabalho na SDR

O Sintergs e a Associação dos Servidores da Ciências Agrárias do RS (Assagra) vêm cobrando do secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Ronaldo Santini, resolução para as condições insalubres de trabalho na secretaria, bem como uma agenda para tratar do assunto. Nesta quarta-feira (20/12), o sindicato reforçou o pedido de uma reunião, que já havia solicitado por meio de ofício em 30 de novembro.

Dirigentes da Assagra e do sindicato, incluindo a diretora Angela Antunes, verificaram a situação in loco e relataram para a gestão da SDR as condições insalubres da área física no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF). Na vistoria, foi verificada a superlotação dos espaços físicos, que prejudica o desempenho das atividades, o atendimento ao público e a saúde física e mental dos trabalhadores. Uma das sugestões propostas pelas entidades para amenizar a situação seria o teletrabalho, com revezamento.

“Há caixas empilhadas espalhadas pelo chão das salas, faltam arquivos e armazenamento adequado”, relata Angela. Segundo a dirigente, as pessoas colam cartazes nas janelas para se proteger do sol, que incide diretamente nos servidores e nos computadores, pois não há cortinas ou outro tipo de barreira. Para piorar a situação, esta semana os servidores relataram problemas com o ar-condicionado, o que agrava o quadro.

Conforme informações obtidas informalmente pela Assagra, foi elaborado um projeto para regulamentação do teletrabalho, a ser implementado a partir de janeiro. “O sistema de rodízio é prioritário e urgente. Mas entendemos que, além de tardia, a medida é insuficiente para melhorar o ambiente. São necessárias outras providências, temos problema de ruído e um sistema de refrigeração incompatível com a área”, afirma o presidente da Assagra, Rodrigo Kohlrausch Marques. Outra crítica à gestão é o regimento interno e o organograma, mesmo após um ano de funcionamento da SDR.

De acordo com a diretora do Sintergs, as entidades continuarão acompanhando a situação, a efetivação do teletrabalho e a melhoria das condições estruturais. Também está sendo elaborada uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho.

Foto: Angela Antunes

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