SINTERGS EM MOVIMENTO! Diretoria do Sintergs participa de debate sobre importância das mulheres na política

SINTERGS EM MOVIMENTO! Diretoria do Sintergs participa de debate sobre importância das mulheres na política

O movimento de mulheres da América Latina está sendo fundamental na resistência ao conservadorismo, que avança em todo o Continente. A afirmação é da senadora uruguaia Constanza Moreira, que palestrou no primeiro evento que marcou a abertura do Fórum dos Grandes Debates da Assembleia Legislativa deste ano.

Questões de gênero inauguraram a primeira edição do Fórum, que aconteceu na noite desta segunda-feira (22/05), no Teatro Dante Barone. Na ocasião, duas senadoras e uma deputada federal compartilharam suas experiências ao discutir o tema Mulheres no Poder – Os desafios nos espaços da política.

As senadoras Constanza Moreira, da Frente Ampla do Uruguai, e Regina Souza, do PT do Piauí, dividiram a mesa com a deputada federal Jandira Feghali, do PCdoB do Rio de Janeiro.

O 1º Vice-presidente do Sintergs, Guilherme Toniolo, e o 2º Vice-presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, prestigiaram o evento.

Primeira palestrante da noite, a senadora uruguaia Constanza Moreira, da Frente Ampla, destacou o papel das mulheres da América Latina no combate a eliminação dos direitos conquistados.

“Saímos de uma década de progressismo em toda a América Latina com democracia, distribuição de renda e inclusão social e desembarcamos num contexto dissolução de direitos, inclusive, dos avanços obtidos pelas mulheres”, sintetizou.

Para Constanza, que foi a primeira mulher a disputar a pré-candidatura à Presidência do República do Uruguai, “sem mulheres na política não há política para as mulheres”. Ela defendeu a formação de “uma massa crítica” capaz de influenciar todos os poderes.

“Precisamos de feministas não só no Legislativo, mas no Executivo e no Judiciário também. Temos que criar consciência sobre interesses comuns para superar a divisão sexual do trabalho e desestimular a competição política entre nós”, frisou.

Ela classificou de “horrível” o nível de participação política das mulheres no Brasil e no Uruguai. Enquanto na América Latina elas ocupam 27% das cadeiras dos Legislativos e no mundo 20%, o percentual cai para 15% no Brasil e 14% no Uruguai.

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