SINTERGS EM MOVIMENTO! Senador Lasier Martins afirma que votará contra reformas da previdência e trabalhista

SINTERGS EM MOVIMENTO! Senador Lasier Martins afirma que votará contra reformas da previdência e trabalhista

O senador gaúcho Lasier Martins (PSD) anunciou que é contra as reformas da previdência e trabalhista. A afirmação foi feita a representantes sindicais durante audiência, nesta segunda-feira (19/06), em Porto Alegre.

Em uma reunião tensa, nesta terça-feira (20/06), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o texto principal da reforma trabalhista. Apesar da decisão marcar a primeira derrota do governo na tramitação do projeto, o texto segue normalmente para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na qual o senador Lasier Martins é membro titular.

As entidades defenderam junto ao senador gaúcho a manutenção da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e denunciaram a ofensiva da Fiergs, da Fiesp e outras entidades patronais para a retirada de direitos dos trabalhadores, colocando em risco conquistas históricas da classe trabalhadora.

Durante ao audiência com o senador Lasier, o presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier, representando a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil do RS (CGTB RS), destacou que a reforma trabalhista é um engodo, pois retira direitos, não gerará emprego e enfraquecerá as entidades que lutam pelos trabalhadores e, além disso, aumentará o desequilíbrio entre patrões e empregados, haja vista que entidades ligadas aos empregadores recolhem quase cinco vezes mais que as entidades sindicais, recursos que tem sua origem na folha de pagamento, como Fiesp e Fiergs.

“As taxas de desemprego ou emprego sempre variaram e a CLT manteve-se estável, ou seja, ela não é um fator que gera emprego ou desemprego”, destaca Nelcir.

Já em relação a reforma da previdência, o dirigente reiterou ao senador estudos de inúmeras entidades que demonstram que ela é superavitária.

“Dentro do orçamento da União já apontamos onde estão os maiores recursos e desvios da previdência, isto é, nos juros e serviços de uma dívida muito suspeita que prejudica todas as funções de Estado”, salientou.

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