Sintergs participa de atos contra atraso nos salários e por mais verbas para a educação no país
O Sintergs participou na noite de terça-feira (13) de mais um ato de estudantes, professores, movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos para repudiar políticas do governo federal na educação. O ato, que reuniu cerca de 30 mil pessoas, segundo os organizadores, se concentrou na Esquina Democrática, Centro de Porto Alegre, a partir das 17h.
Antes disso, as centrais sindicais realizaram uma grande vigília em frente ao palácio Piratini para protestar contra o atraso nos salários do funcionalismo, que devem ter os vencimentos de julho quitados apenas em setembro. O ato reuniu centenas de pessoas, que partiram em caminhada até a Esquina Democrática para participar da manifestação pelo ensino público e gratuito.
Na Esquina Democrática, os manifestantes protestaram principalmente contra os cortes orçamentários nas universidades e institutos federais e na educação básica, contra a reforma da Previdência, que ainda precisa tramitar no Senado, e por mais postos de trabalho no país.
Durante a concentração na Esquina Democrática, representantes de diversas entidades denunciaram a política de ataque às universidades, especialmente nos campos da pesquisa e da formação de cientistas. As universidades públicas são responsáveis por cerca de 90% de toda a pesquisa científica do país.
O projeto Future-se, lançado pelo governo federal, também foi alvo de duras críticas por propor, mesmo que de forma velada, a privatização do ensino universitário no Brasil. O presidente da CGTB e do Sintergs, Nelcir André Varnier, afirmou que a estratégia de desmonte das políticas sociais do país envolvem “acabar com a educação pública, com o direito à aposentadoria, com o direito dos trabalhadores e, acima de tudo, com a democracia”.
No final do ato, os manifestantes saíram em caminhada pelo Centro de Porto Alegre e rumaram até o campus da UFRGS.
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