Sintergs pressiona Eduardo Leite e cobra reunião de urgência com governador e vice

Sintergs pressiona Eduardo Leite e cobra reunião de urgência com governador e vice

O Sintergs cobra reunião entre a primeira e a segunda semana de janeiro com o governador, Eduardo Leite, e com o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior. O objetivo é tratar do projeto de reestruturação das carreiras de analistas de projetos e políticas públicas, extranumerários e especialistas em saúde, elaborado pelo sindicato e entregue ao governo em junho. Em telegrama encaminhado nesta terça-feira (28/12) e reforçado com ofício protocolado na manhã desta quarta-feira (29/12), o presidente do Sintergs, Antonio Augusto Medeiros, solicitou que Leite honre com a promessa de outubro de 2018, durante a campanha, quando se comprometeu em dialogar com o funcionalismo.

“Quando era candidato, o governador se mostrou aberto à negociação, mas até hoje e mesmo após protocolar inúmeros ofícios solicitando uma reunião, não fomos recebidos pessoalmente nenhuma vez por Eduardo Leite. Agora, com a iminência de assinar o regime de recuperação fiscal, o governador irá sepultar qualquer avanço se não tratar dos servidores de nível superior”, explica Medeiros.

Para o diretor de Política Salarial do Sintergs, Guilherme Toniolo, o governador não cumpriu com o prometido, que era reorganizar os quadros transversais. “Leite está deixando de lado os dois maiores quadros de servidores, que são os especialistas em saúde e analistas de projetos e políticas públicas. Representam 33 profissões de nível superior e estão com estrutura defasada e têm mais de 50% de perdas no poder de compra”, afirma Toniolo. À frente das negociações com o governo, Toniolo critica a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, que está há seis meses com o projeto sob análise, sem o devido encaminhamento para a Casa Civil.

“A reorganização das carreiras se faz urgente. Deixar servidores de fora é um descaso, um desrespeito. Leite posa de bom governador e massacra aqueles que seguram a onda da pandemia. Na realidade, o governador é contra o servidor, pois é pelo Estado mínimo. O slogan de ‘novas façanhas’ é uma falácia, ele faz mais do mesmo, a velha política”, reforça o diretor de Assuntos Regionais e Setoriais, Nelcir André Varnier.

Foto: Karen Viscardi/Divulgação Sintergs

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