Abertura dos EUA para carne bovina in natura do Brasil é reconhecimento do trabalho dos servidores públicos que atuam na fiscalização agropecuária

Abertura dos EUA para carne bovina in natura do Brasil é reconhecimento do trabalho dos servidores públicos que atuam na fiscalização agropecuária

Após 17 anos de negociação, o Brasil passará a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos. Os fiscais agropecuários, que são servidores públicos Técnicos-científicos de nível superior representados no Rio Grande do Sul pelo Sintergs e pela Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), estão de parabéns.

A abertura do mercado americano para a carne brasileira é o reconhecimento dos órgãos de inspeção americanos do trabalho criterioso desenvolvido pelos fiscais agropecuários. Valorização que, infelizmente, esses servidores públicos não recebem do Governo Sartori no RS, que trabalha para precarizar o serviço público e sua única solução é penalizar o servidor com atraso dos salários.

Na foto, 2º Vice-presidente do Sintergs, Fanfa Fagundes Barbosa, Presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, Ex-presidente da Afagro, Antônio Augusto Medeiros, e a atual presidente da Afagro, Ângela Antunes de Souza
Na foto, 2º Vice-presidente do Sintergs, Fanfa Fagundes Barbosa, Presidente do Sintergs, Joanes Machado da Rosa, Ex-presidente da Afagro, Antônio Augusto Medeiros, e a atual presidente da Afagro, Ângela Antunes de Souza

Depois de entrar em acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) passou a permitir o acesso de carne bovina e seus derivados dos Estados Unidos ao mercado brasileiro pela primeira vez, desde 2003. A ação do Brasil reflete a classificação dos Estados Unidos de risco insignificante de encefalopatia espongiforme bovina (BSE) pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e alinha as regulações brasileiras às diretrizes científicas internacionais de saúde animal da OIE.

Para a servidora pública presidente da Afagro, Ângela Antunes de Souza, a abertura do mercado americano para a importação de carne bovina brasileira tem envolvimento direto do trabalho dos fiscais agropecuários, sejam Federais, que inspecionam as plantas exportadoras, sejam os estaduais, envolvidos diretamente na sanidade dos rebanhos.

“É um trabalho contínuo, que envolve a cadeia produtiva, a fiscalização agropecuária e a educação sanitária. Os fiscais agropecuários estaduais estão de parabéns. Trata-se de mais uma conquista”, destaca a presidente da Afagro.

Em uma decisão em separado, o Serviço de Segurança Alimentar e Inspeção (FSIS) do USDA também determinou recentemente que o sistema de segurança alimentar do Brasil sobre carnes e derivados continua equivalente ao dos Estados Unidos e que a carne bovina fresca (resfriada ou congelada) pode ser importada do Brasil com segurança.

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