Interdição da Rede Zaffari devido a contaminação de produtos deve-se ao trabalho dos servidores públicos que estão com salários em atraso
No dia em que o Governo Sartori depositou somente R$ 350,00 na conta dos servidores públicos, o Sintergs realizou protestos, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, e na Expointer, em Esteio.
O objetivo foi evidenciar para a sociedade que, mesmo sendo humilhado pelo Governo Sartori, os servidores públicos seguem fazendo o seu trabalho.
A ação realizada na rede de supermercados Zaffari, nesta semana, por servidores municipais de Porto Alegre – que também estão com salários atrasados – e estaduais, respectivamente da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) e da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES), comprovam que os servidores públicos continuam prestando serviço público de qualidade para a população.
A rede Zaffari teve interditada e suspensa a venda de produtos fatiados em todas as lojas da Capital até que a companhia apresente laudos comprovando que o local e os produtos estão livres da bactéria.
A suspensão das atividades no estabelecimento foi determinada pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM) de Porto Alegre.
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou que a bactéria Listeria monocytogenes foi encontrada em produtos fatiados na rede Zaffari. A bactéria foi encontrada também na loja Bourbon Ipiranga, na Capital.
A ingestão dessa bactéria pode causar problemas gastrointestinais, como diarreia, acompanhada ou não de febre. No caso de gestantes, pode acarretar problemas mais graves, como aborto no primeiro trimestre de gestação ou prematuridade no nascimento.
Os sintomas podem começar a se manifestar dias ou semanas após a ingestão do produto contaminado. Até o momento, não foi identificado nenhum caso dessa natureza na Capital.
Fiscalização e serviço público
Foi a primeira vez que o município analisou a presença da Listeria monocytogenes em redes de supermercados. A investigação partiu de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que fez o teste em cinco redes de supermercados em julho — além do Zaffari, produtos vendidos em lojas das redes Asun, Carrefour, Rissul e Walmart foram analisados.
A suspeita da presença da bactéria nos produtos do Zaffari motivou os testes realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul.
Compartilhe: