Centrais sindicais negociam garantias de segurança a quem aderir à greve geral
As centrais sindicais se reuniram no final da manhã desta quarta-feira (12) com o secretário de Segurança e vice-governador do Estado, delegado Ranolfo Vieira Júnior, e com o comandante geral da Brigada Militar (BM), coronel Mário Ikeda, e a chefe da Polícia Civil no RS, Nadine Anflor, para tratar da greve geral desta sexta-feira (14).
O presidente do Sintergs e da CGTB no Estado, Nelcir André Varnier, esteve no encontro, que reivindicou garantias das autoridades de segurança ao direito de livre manifestação dos trabalhadores, bem como a adesão à greve – não só em Porto Alegre mas nas outras cidades do interior.
Varnier lembrou que a BM, na greve geral de 2018, chegou a ocupar algumas garagens de ônibus para garantir a circulação da frota, extrapolando suas funções. “Esperamos que não haja repressão ao livre direito de greve dos trabalhadores. De nossa parte não haverá abusos”, disse o sindicalista.
Segundo o presidente do Sintergs, a reunião foi de alto nível e contou com a solidariedade do secretário ao movimento grevista. Varnier voltou a recomendar que a população, e também os servidores públicos, permaneçam em casa pois haverá sérias dificuldades de locomoção. O sindicalista sugeriu que o governador decrete “ponto facultativo” no dia 14.
A greve geral do dia 14 é contra a reforma da Previdência, que retira direitos e prejudica os trabalhadores. Às 18h, está marcado um ato público unitário das centrais sindicais na Esquina Democrática.
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