Em nota, Sintergs repudia política ambiental do governo e convida para ato pró-Amazônia no sábado
O Sintergs, cumprindo sua função institucional de se aliar às causas sociais mais relevantes do país e em consonância com o que determina seu estatuto interno, vem a público repudiar o descaso do governo federal com a crescente devastação das áreas florestais brasileiras na Amazônia, patrimônio natural não só do Brasil mas de toda a humanidade.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), consolidados até agosto, apontam que o número de queimadas avançou 70% no Brasil este ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Ao todo, mais de 70 mil focos de incêndio foram registrados no país – o maior índice desde 2013, quando as medições sistêmicas tiveram início. O bioma mais afetado, segundo o Inpe, é a Amazônia, com 51% dos pontos. Logo depois vem o Cerrado, que concentra 30% dos incêndios.
Em outra pesquisa, o Instituto Amazon apontou um aumento de 66% no índice de desmatamento da Amazônia Legal no último mês de julho, com uma área perdida de 1.300 quilômetros quadrados – equivalente ao município do Rio de Janeiro.
A política ambiental do atual governo tem provocado reações no mundo inteiro, como parte de ume esforço global de preservação do maior patrimônio natural da humanidade, responsável pelo equilíbrio e pela manutenção da vida no planeta.
A reação está concentrada na Mobilização Global pelo Clima, que prevê eventos em várias parte do mundo entre 20 e 27 de setembro. Nesse contexto, o SOS Amazônia programou dezenas de manifestações pelo Brasil para alertar sobre os riscos de um descontrole nas políticas de preservação ambiental do país, notadamente pela retirada de recursos necessários à fiscalização e pelo esvaziamento político de determinados órgãos estratégicos, como o Inpe.
O Sintergs apoia as mobilizações e convida todos seus associados e simpatizantes a participarem do ato marcado para o próximo sábado, dia 24 de agosto, em Porto Alegre, às 15h, no Parque da Redenção contra o descaso do governo com a questão ambiental e por medidas efetivas de controle das queimadas, que são consequência direta do ataque sistemático à cobertura vegetal do solo brasileiro.
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