Conselho Estadual dos Direitos da Mulher fará diagnóstico de políticas públicas
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) lançou, nesta segunda-feira (16/10), formulário de diagnóstico de políticas públicas para mulheres no Rio Grande do Sul. Durante reunião da diretoria plena do colegiado realizada em Porto Alegre, na sede do Sintegs, foi apresentada ainda a rede de 13 universidades e três institutos federais que participam do projeto. O encontro do CEDM contou com a participação de mais de 50 mulheres.
O objetivo do levantamento do CEDM é saber como estão as políticas públicas para as mulheres no Estado. A intenção é verificar quais municípios têm Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM), Delegacia da Mulher, sala lilás, casa de acolhimento, legislação de combate à violência contra a mulher, entre outros serviços e iniciativas.
“Após quatro anos em que o Conselho estava parado, estamos nos esforçando para termos este diagnóstico das políticas e promover a rearticulação do movimento em todas as regiões do Estado para alcançarmos mais políticas, conquistarmos mais recursos e transformarmos a vida das mulheres precisamos estar unidas, articuladas”, afirma Fabiane Dutra, presidenta do CEDM. A diretora do Sintergs Angela Antunes, que representa a Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS) no conselho, também participou do evento.
Foram formulados dois questionários distintos que serão respondidos até o final do ano: um pela gestão municipal e outro por entidades ou movimentos de mulheres que atuam em diferentes regiões. A Famurs é parceira e fará a articulação junto aos municípios. Após a finalização da etapa de coleta de dados, que deve ocorrer até o final de 2023, as pesquisadoras farão as análises dos formulários. Os resultados do diagnóstico serão apresentados em março de 2024, durante um evento.
Sobre o CEDM:
Instituído em 1986, o colegiado foi reformulado em 2012. Hoje, é composto por 33 integrantes e respectivas suplentes, entre elas 11 do Poder Executivo. Para participar do CEDM e indicar representantes, as entidades precisam ser atuantes no movimento de mulheres ou realizar atividades, programas e/ou políticas não-governamentais voltadas às mulheres ou no combate à discriminação de gênero.
Foto: Denise Argemi
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