Lideranças sindicais aprovam fusão da CGTB com a CTB no RS
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) no Rio Grande do Sul elegeu nesta sexta-feira (25/6) nova direção e deliberou pela unificação com a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB-RS). A fusão foi aprovada pelas lideranças sindicais do Estado durante o 5º Congresso Estadual da CTB-RS, que reuniu 275 delegados e delegadas de diversas categorias de trabalhadores da cidade e do campo de todas as regiões. O evento ocorreu de forma virtual nos dias 24 e 25/6. A eleição reconduziu o atual presidente Guiomar Vidor. O processo será concluído em evento nacional da CTB nos dias 11, 12 e 13 de agosto.
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs) tem quatro representantes na nova gestão, sendo dois na diretoria executiva – o presidente do sindicato, Antonio Augusto Medeiros, e o diretor de Assuntos Regionais, Nelcir Varnier, e dois membros na diretoria plena – a diretora-secretária do sindicato Angela Antunes e o diretor vice-presidente Elpídio Jaques de Borba.
Varnier destacou a importância deste momento histórico para o movimento sindical gaúcho e brasileiro e a defesa da unidade de toda a classe trabalhadora. “A unificação entre a CGTB-RS e a CTB-RS marca a luta em defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, tendo por centralidade a valorização do trabalho e da vida”, declarou o dirigente, presidente da CGTB-RS eleito vice-presidente da diretoria executiva da CTB-RS.
Decisões do 5º Congresso Estadual da CTB-RS
Na ocasião, foi aprovado o plano de lutas para execução da nova gestão. A centralidade é a luta permanente contra a retirada de direitos, vacina já para todas e todos, auxílio emergencial de R$ 600. Também políticas de geração de emprego e renda, fortalecimento da agricultura familiar e fim do governo Bolsonaro por sua responsabilidade direta no caos sanitário e humanitário do País.
Durante o congresso, foi criado o Fórum Permanente em Defesa da Valorização do Salário Mínimo Regional. “Ao completar 20 anos, o salário mínimo regional sofre o maior ataque dos setores políticos e patronais retrógrados do Estado, que defendem a sua extinção”, alerta Varnier. Por fim, o evento definiu o dia 24 de julho como dia nacional de luta em defesa da vida, da vacina, do SUS e do patrimônio público. A data também será de mobilização contra a reforma administrativa, pelo emprego e pelo fim do governo Bolsonaro.
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