Protesto pelas dez horas da Saúde reuniu servidores na Capital e no Interior

Mobilização pelas dez horas trabalhadas e não pagas pelo Estado aos servidores da Secretaria da Saúde reuniu em Porto Alegre cerca de 150 pessoas, entre especialistas e analistas, que apoiam a luta dos colegas. Durante o intervalo de almoço desta segunda-feira (20/11), os trabalhadores participaram de apitaço e entoaram palavras de ordem “Saúde na rua, Leite a culpa é tua” e “se não melhorar, a Saúde vai parar”. No decorrer do ato, que durou uma hora e meia, os manifestantes seguiram em caminhada pelas ruas internas do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF). No Interior, os especialistas também realizaram atos, como em Cachoeira do Sul e Santo Ângelo.

É importante o sindicato manter a pressão para que se consiga avançar nessa pauta mais do que justa para os especialistas em saúde. Dirigentes do Sintergs que participavam da mobilização interpelaram o governador Eduardo Leite, que estava no local participando de evento de entrega de veículos para escolas estaduais e instituições da Secretaria de Segurança Pública.

Os sindicalistas cobraram do governador o pagamento das dez horas dos especialistas em Saúde. Mais uma vez, Leite terceirizou a culpa de não cumprir a lei. “O limite prudencial é um impeditivo”, disse o governador. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, que também participava do evento, afirmou que o projeto será encaminhado em janeiro.

Foto: Karen Viscardi