Sintergs e CGTB participam de plenária em apoio à greve geral contra reforma da Previdência
O Sintergs e a CGTB participaram nesta quarta-feira (29) da plenária sindical que está encarregada de preparar a greve geral do próximo dia 14 de junho, contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro e pela manutenção dos direitos sociais da população. A reunião foi marcada pela unidade das centrais sindicais no apoio ao movimento.
Quase uma centenas de sindicalistas e dirigentes de centrais participaram da plenária, que estabeleceu grupos de trabalho para definir a estratégia de paralisação. Houve consenso em relação à importância da greve para barrar a reforma da Previdência e também sobre a necessidade de informar à população sobre os prejuízos da proposta do governo, que favorece banqueiros e acaba com a possibilidade de aposentadoria da população.
“Acumulamos perdas salariais superiores a 28%, registramos salários atrasados e estamos sem perspectivas para soluções plausíveis. Ficar de braços cruzados neste momento seria chancelar a atitude dos governos. Temos que participar de alguma forma na greve geral”, disse o presidente do Sintergs e da CGTB no Rio Grande do Sul, Nelcir André Varnier.
Na terça-feira (28), na sede da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Fessergs), as direções de dezenas de organizações sindicais de servidores públicos estaduais, municipais e federais, incluindo o Sintergs, já haviam discutido a atuação conjunta das categorias nas atividades programadas para 14 de junho.
A principal deliberação foi de criar uma Coordenação Estadual de Servidores para apoiar integralmente as atividades programadas, “contribuindo para a divulgação e organização dos atos e manifestações”, conforme nota conjunta produzida pelo coletivo. Também serão levadas em conta as bandeiras próprias das diversas categorias de servidores, especialmente a luta pela manutenção da estabilidade no serviço público e o combate à terceirização e às privatizações.
Os sindicatos manifestaram também “integral apoio às manifestações de estudantes, professores, trabalhadores em educação, instituições de ensino e comunidade em geral no dia 30 de maio” (quinta-feira), o chamado 30M, com concentrações e caminhadas contra os cortes programados pelo governo para o ensino superior federal.
A avaliação dos dirigentes sindicais reunidos foi de que o momento político do país exige a participação de todos, seja na greve ou nas mobilizações e nos atos públicos – ficando o nível de envolvimento a cargo da deliberação de cada categoria.
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