Sintergs e SindIPE estudam parceria e pontos em comum em suas reivindicações
O Sindicato dos Servidores do IPE (SindIPE) foi recebido pelo presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier, na última terça-feira (27/02). No encontro, os dirigentes debateram pontos em comum nas reivindicações de ambas as entidades que representam servidores públicos de nível superior. Pelo SindIPE participaram Ivan Barreto e Roberto Liebstein.
A questão que envolve a falta de atratividade da carreira no Poder Executivo Estadual tem sido uma das principais bandeiras da nova gestão do Sintergs que busca a reestruturação junto ao Governo do Estado, bem como a valorização salarial.
Recentemente, em reunião com a diretoria do Sintergs, o diretor-presidente do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul, procurador José Guilherme Kliemann, afirmou que a reestruturação do quadro de analistas e especialistas, representados pelo Sintergs, é também importante para o IPE Prev.
“Foi uma reunião muito produtiva, pois temos demandas em comum. O Sintergs tem interesse em valorizar o IPE e seu serviços e, por isso, certamente seremos parceiros”, destacou o presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier.
O Sintergs tem sustentando que o Governo precisa reestruturar as carreiras e proporcionar uma valorização salarial sob pena de a gestão, muito em breve, ficar inviabilizada, sem profissionais interessados em seguir a carreira pública no Poder Executivo do RS, prejudicando os governantes.
Nos últimos dois anos, só o IPE Prev perdeu quase 70% dos profissionais nomeados no último concurso para outras carreiras públicas. Segundo o IPE Prev, esse é um dos motivos que tem prejudicado e atrasado a análise de processos, como a conversão do tempo especial para aposentaria, uma das demandas apresentadas pelo Sintergs.
Hospitais
Em meio a críticas de hospitais e médicos e ameaças de suspensão de atendimentos, o IPE Saúde adiou o início da vigência do novo modelo de remuneração de hospitais credenciados em 30 dias.
Posteriormente, a instituição solicitará o referendo do Conselho de Administração. Pelos próximos 30 dias, portanto, os atendimentos seguirão normalmente.
Em correspondência protocolada junto ao governador e ao IPE, a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do RS (Fehosul) e a Federação das Santas Casas e Hospitais Sem Fins Lucrativos do RS (Federação RS) fizeram duas solicitações: a suspensão da entrada em vigência das instruções normativas e das portarias; e a abertura imediata de um processo de negociação entre o IPE Saúde, as entidades representativas e os hospitais, para buscar uma solução consensual. O prazo para manifestação do Estado e da instituição vai até quinta-feira (29).
Os hospitais reclamam de uma mudança na forma de pagamento do IPE Saúde para medicamentos e materiais hospitalares, utilizando uma tabela própria de remuneração que retirou o lucro dos hospitais sobre esses insumos hospitalares. Segundo os hospitais, a retirada do lucro sobre medicamentos e materiais poderia ser suportada pelas entidades, desde que o IPE reajustasse os valores referentes a diárias e taxas.
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