Sintergs faz doação de 53 cestas para vigilantes do Sanatório Partenon

Sintergs faz doação de 53 cestas para vigilantes do Sanatório Partenon

O Sintergs entregou 53 cestas básicas para os vigilantes do Sanatório Partenon nesta terça-feira (26/1). Após três anos de serviço, os profissionais estavam há dois meses sem receber salários e agora estão desempregados devido ao rompimento de contrato entre a empresa terceirizada e o Estado.

É uma equipe muito envolvida e comprometida com o trabalho social da instituição, explica Elpídio Jaques de Borba, diretor 1º vice-presidente do Sintergs. “A assistência do sanatório está lutando para não perder essa parceria na vigilância. Este é um pequeno socorro que estamos dando aos vigilantes, que estão em situação de vulnerabilidade”, comenta o dirigente.

Todos os esforços estão sendo feitos para que estes profissionais sejam recontratados pela empresa que assumir a vigilância da instituição. De acordo com a enfermeira Gabriela Cardoso, do Sanatório Partenon, são profissionais capacitados, unidos e que têm uma boa dinâmica com a equipe assistencial.

“Este grupo tem um olhar diferenciado, estão o tempo todo observando e, quando necessário, acionam a equipe assistencial que está envolvida com outras atividades”, relata a servidora. Gabriela ressalta ainda que a área do complexo é grande, com intenso fluxo de pessoas.

Devido à pandemia, atualmente o Sanatório Partenon tem entre 20 e 25 pacientes com tuberculose e HIV internados. São pessoas que abandonaram o tratamento e ficam internadas o tempo necessário para garantir a adesão ao tratamento e, assim, serem reintegrados à sociedade.

Mesmo sem a reposição de perdas salariais há mais de seis anos, entre outras dificuldades, os servidores continuam atendendo, permanentemente, a população durante a pandemia, afirma Nelcir Varnier, diretor do Sintergs. O dirigente destaca que o desrespeito e o descaso com o funcionalismo é repugnante e inaceitável.

“Nossa contribuição para estes trabalhadores terceirizados é o mínimo que poderíamos fazer. É o reconhecimento e o respeito pelos trabalhadores, um exemplo a ser seguido pelo governo. A sociedade tem de saber que as políticas e propagandas do governo só são possíveis graças aos servidores que carregam o piano”, enfatiza.

A empresa terceirizada responsável pela prestação de serviço no Sanatório Partenon e em outras instituições deixou um total de 400 trabalhadores desamparados. Todos sem salário há dois meses.

Foto: Elsa Roso

Compartilhe:

Verified by ExactMetrics