Nota do Sintergs sobre desmonte do IPE Saúde
A precarização do IPE Saúde faz parte da política de desmonte de Eduardo Leite e de outros governadores. Deixa evidente o total descaso com o servidor público, com a saúde dos trabalhadores e com a saúde pública. Desmantelar o maior prestador de serviço de saúde do Rio Grande do Sul, que atende a quase um milhão de pessoas, é gerar sobrecarga ao sistema público.
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs) vem se articulando com outros sindicatos e entidades pelo fortalecimento do IPE Saúde. Defende a cobrança dos devedores do Instituto, cujo passivo ultrapassa R$ 3,4 bilhões (levantamento de 2013) e a ampliação da receita, com a reposição da inflação do salário dos servidores.
O sindicato também cobra a devolução ou o pagamento dos 214 imóveis que serviam de fundo de reserva, apropriados pelo governo Eduardo Leite. É preciso garantir a independência administrativa e financeira, com aplicação de todos os recursos de usuários e por parte do Estado no IPE Saúde. Chega de desmonte, chega de retrocesso, chega de ataque à saúde pública.
Nesta quinta-feira (17/3), o IPE Saúde divulgou nota de esclarecimento em resposta à ameaça de suspensão de credenciamento pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul e a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL). Os hospitais reclamam do atraso de pagamento dos serviços.
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