Reestruturação das carreiras e pagamento das 10 horas foi tema de reunião entre as titulares da SPGG e SES recentemente
A reestruturação das carreiras dos analistas e especialistas foi tratada recentemente pela Secretária Estadual da Saúde (SES), Arita Bergmann, com a titular da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Danielle Calazans.
A informação foi dada pelo Diretor de Gestão de Pessoas da SES, Marco Weber, durante reunião da diretoria do Sintergs com a Secretária Adjunta da SES, Ana Costa, nesta quarta-feira (21/02).
O mesmo ocorreu, segundo apurado no encontro, com a demanda dos especialistas em saúde pelo pagamento das 10 horas.
“As questões atinentes aos servidores públicos representados pelo Sintergs também estão em debate em um grupo de governança, mas a secretária Arita, mesmo de férias, reuniu-se com a secretária da SPGG, Danielle, sobre essas questões. Tem um cenário favorável para padronização e apoio da secretária para reestruturação. A tendência é que ocorra na linha do que o Sintergs reivindica. A decisão está em um grupo de governança e o Sindicato está falando com as pessoas certas. Não ocorrerá nada isolado nas carreiras”, salientou Ana Costa.
Em sua fala, o presidente do Sintergs, Nelcir André Varnier, ressaltou a posição do Sindicato enquanto representante dos servidores públicos de nível superior e o objetivo de um diálogo que gere resultados para as carreiras que a entidade representa.
Reestruturação das carreiras
A reestruturação das carreiras de analistas e especialistas representados pelo Sintergs é uma demanda antiga da entidade, que busca tornar os postos mais atrativos do ponto de vista salarial e de progressão, evitando assim a significativa evasão que ocorre hoje de servidores em busca de oportunidades mais rentáveis ou compensatórias.
As 10 horas da saúde
Segundo a Lei Estadual nº 13.417/2010, o servidor público especialista em saúde não recebe por 40 horas trabalhadas, mas apenas pela dedicação exclusiva (DE). Assim, aqueles que querem trabalhar as 40 horas semanais, mas sem a DE ficam impossibilitados. Sem contar que a questão, em tese, pode gerar um passivo trabalhista para o Estado. O Sintergs, desse modo, busca que os profissionais que trabalham as 40 horas sejam remunerados proporcionalmente como aqueles que trabalham 30 horas ou 20 horas sem a obrigatoriedade de optarem pela dedicação exclusiva, a qual pode vir a se tornar um atrativo maior para aqueles que optem por ela.
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