Suspeita de incêndio no CAFF: Sintergs volta a denunciar más condições de trabalho
Após suspeita de incêndio no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) na manhã desta sexta-feira (1/12), o Sintergs volta a denunciar as más condições de trabalho e fragilidades relacionadas à segurança dos trabalhadores que atuam no prédio público. Conforme relatos, neste episódio, milhares de servidores ficaram sem informações sobre o que realmente havia ocorrido.
“O alarme não foi ouvido pela maioria. E, mais uma vez, foi inadequada a comunicação com os servidores, que ficam sem orientação clara, muitos duvidando da veracidade”, relatou um trabalhador. Segundo outra servidora, o cheiro de queimado é sentido quase todos dias.
O sindicato apurou que o prédio está passando por obras internas e que não há um aviso sobre quais escadas estão interditadas, questão que impacta na segurança. Outro agravante é que as portas corta-fogo são calçadas ou presas, não garantindo a contenção da fumaça e do fogo em caso de sinistro.
“O Sintergs já cobrou providências. As condições dos locais de trabalho no Estado revelam o descaso do governo com os servidores públicos. É inadmissível atentar contra a segurança dos servidores. Medidas precisam ser adotadas com urgência”, afirma o presidente do sindicato, Antonio Augusto Medeiros.
Conforme apurado e noticiado pela imprensa, foram evacuados os 21 andares do prédio. Após vistoria do Corpo de Bombeiros, não foi encontrado indício de incêndio e os servidores retornaram ao trabalho.
Foto: Carlos Macedo/Divulgação Sintergs
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