Centrais realizam ato contra sucateamento da Previdência, sexta (14/02)

Centrais realizam ato contra sucateamento da Previdência, sexta (14/02)

Grande protesto em todo o país contra o sucateamento da Previdência pública deve marcar esta sexta-feira (14/02), em Porto Alegre. As centrais sindicais, entre as quais a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), chamam mobilização em frente ao INSS, na capital gaúcha, que visa a denunciar o caos provocado pelo Governo Bolsonaro.

As centrais prometem amanhecer nesta sexta-feira (14/02) em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na Travessa Mário Cinco Paus, atrás da Prefeitura de Porto Alegre, no Centro, para dar um bom dia à Previdência e denunciar o caos instalado pelo Governo Bolsonaro.

A manifestação, que terá início às 7h, contará com distribuição de panfletos para a população. Atos semelhantes serão realizados em agências do INSS de outros estados.

O objetivo do ato é denunciar o descaso e desmantelamento da Previdência pública no país que, além dos ataques aos direitos de aposentadoria dos trabalhadores, promove o desmantelamento através da má gestão, impedindo o atendimento da população.

“O que está em curso é mais um sinal do desmantelamento e sucateamento dos serviços públicos no país, prejudicando as pessoas que mais necessitam no momento mais crucial de suas vidas, que é na velhice ou na doença”, comenta o Presidente da CGTB-RS, Nelcir André Varnier.

Atualmente, mais de 2 milhões de brasileiros aguardam na fila a análise de seus pedidos de benefícios, o que evidencia o sucateamento do INSS, que sofre com a falta de investimentos e a não reposição de servidores que se aposentaram ou saíram do serviço.

Segundo o presidente do Sintergs, Antônio Augusto Medeiros, a população precisa estar atenta e mobilizada, pois essa política retrata a narrativa de sucateamento e entrega dos serviços públicos.

“Como não poderia ser diferente, estaremos juntos exigindo concurso público para o INSS e combatendo essa política de sucateamento e ataque aos serviços públicos no Brasil e no Estado”, comenta o Medeiros.

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