Servidores apoiam greve geral contra Previdência e política destrutiva do governo federal

Servidores apoiam greve geral contra Previdência e política destrutiva do governo federal

A Coordenação Estadual dos Servidores Públicos deliberou, em reunião na manhã desta quarta-feira (5) na sede da Fessergs, pelo apoio total à greve geral convocada pelas centrais sindicais brasileiras no dia 14 de junho, contra a inconstitucional reforma da Previdência proposta pelo governo federal e os cortes no orçamento da educação.

O encontro reuniu uma dezena de lideranças sindicais ligadas aos servidores públicos do Rio Grande do Sul. Na reunião, as lideranças redigiram um documento que será entregue ao governador Eduardo Leite em que solicitam “que não seja adotada nenhuma medida punitiva contra servidores e que se garantam a segurança e a integridade física dos trabalhadores e da sociedade”.

O documento pontua que é legítima a incorporação dos servidores ao movimento, na medida em que “são alvos preferenciais desta reforma, a qual repudiam veementemente”. No Estado, já estão definidas greves de metroviários, rodoviários, bancários, metalúrgicos, comerciários e outras categorias.

O presidente do Sintergs e da CGTB no Rio Grande do Sul, Nelcir André Varnier, recomendou que a população permaneça em casa e que não saia nem para realizar compras. “Os servidores que puderem paralisar suas atividades, sem prejuízo de sua relação funcional com o Estado, estão convidados a fazê-lo”, disse.

Segundo Nelcir, a greve deve se constituir “num poderoso recado contra a política destrutiva de direitos adotada pelo governo federal”. Em todo Estado estão programados atos e manifestações de apoio à pauta de reivindicações das centrais sindicais.

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